Saudade é o que sentirei ao não poder mais ler três jornais, durante a ‘viagem’ de Resende à Barra Mansa,
É o que sentirei ao não poder ouvir mais o radialista no carro falando sobre o trânsito congestionado em Nova Iguaçu, são coisas que só eu, o botafoguense e a chefe, sabemos, pois essa era nossa rotina pela manhã. Obrigada pelas tantas caronas até chegar ao trabalho.
Saudade é o que sentirei ao lembrar da fotógrafa que nunca chega na hora certa, e que sempre vou considerar como ‘filha’, desobediente e mimada. Uma menina meiga e carinhosa e que precisa crescer.
Saudade é o que sentirei do fotógrafo ‘ARROZ’, o poliglota inteligente, o menino maluco que corta a carne em pedaços quase que inacreditáveis de tão pequeno. Um cara especial e que vislumbra grandes horizontes, faz planos enormes e que com certeza irá alcançá-los.
Saudade é o que sentirei do fotógrafo skatista, o cara que de tanto me ver falando dos bichinhos, sempre trazia uma foto de cachorrinhos da rua. Esse é o cara que por uma foto, desaparece e do nada retorna.
Saudade é o que sentirei do pai coruja, o fotógrafo flamenguista que um dia me fez chorar pensando que debaixo de um saco preto caído no chão havia um homem morto.
Saudade é o que sentirei do revisor/editor, uma pessoa que como eu, acredita com todas as letras que a LÍNGUA PORTUGUESA É ESSENCIAL PARA UM BOM JORNALISMO. Espero não ter dado muito trabalho em meus textos, sempre tentei fazer o melhor. Acima de tudo, um amigo e conselheiro. Um poeta que entre outras obras escreveu uma história linda sobre um certo cão chamado Bambam.
Saudade é o que sentirei, da dona do Bambam. Amante dos cachorros como eu e que acredita que eles são mais que amigos são fiéis companheiros. Hoje ele não está mais com ela...acho que foi fazer sua vida ao lado de uma linda e pomposa cachorrinha. Lembro-me até hoje o dia que o conheci: saiu correndo pela rua e sua dona foi atrás. Em seu colo, me deixou passar a mão em seus pelos lisinhos. Quanto a sua dona, uma chefe exigente, que às vezes se precipita nas cobranças, mas faz tudo pelo jornalismo. Obrigada pelos toques.
Saudade é o que sentirei da menina meiga, de risada sarcástica e que ao contrário do que todos pensam ela não tem só amigos ‘play 2’. Ela também manja de política. Uma jornalista competente e concentrada no trabalho e ao mesmo tempo muuuuuuuuito família. Admiro que seus pais sejam idolatrados por você. Obrigada por me dar seu ombro nas vezes em que chorei e principalmente naquele dia em que minhas lágrimas caíram ao ver um morto desconhecido.
Saudade é o que sentirei da mãe coruja, aquela que tem jeito arrogante, mas que no fundo tem um coração imenso. Essa que já chorou na minha frente e agradeceu a recepção e acolhida de uma simples estagiária na sua volta a empresa. Não fiz nada além do que achei certo em fazer por você, e pelo contrário, você é quem fez muito por mim.
Saudade é o que sentirei do amigo-motorista-pauteiro-segurança, um cara excepcional, pau para toda obra e que com o tempo se mostrou o tipo de profissional que precisamos. Amigo, obrigada por me tratar tão bem e muita saúde a você e sua família.
Saudade é o que sentirei do ‘compositor’ (afinal quem trabalha na composição pode ser chamado de compositor...hahaha...piada típica dele). Um cara engraçado, com frases feitas e humor inabalável.
Saudade é o que sentirei daquele que apelidei de ‘Alberrrrto Roberrrrrrto’. Pai zeloso, que independente de estar cheio de trabalho atende a todos e com humor. Estou falando daquele que é de cor azul-piscina e que insiste em tirar pedaços de nossas páginas.
Saudade é o que sentirei daquela da composição que não me deu cartão de aniversário, mas que é muito querida. Mãe exigente e que quer o melhor para os filhos e para isso insiste que a educação é o melhor caminho.
Saudade é o que sentirei dos meus filhotes: Neguinho, Dara e Catita. Eles eram um dos primeiros a me dar bom dia, na verdade eu é quem dava, mas em todas as vezes sentia que respondiam. Peço que todos, ao passarem por eles digam ao menos OI. Isso fará bem a vocês e a eles.
Saudade é o que sentirei da mãe que todo dia tinha uma história nova das filhas para contar, muito engraçadas por sinal. Em todas as vezes que me contou suas histórias profissionais tentei tirar algo. Obrigado pelos toques.
Bom, agora vou falar de amor de amiga, de irmã, de família, de outras vidas...um amor eterno. Ou melhor, dois amores.
Saudade é o que sentirei da menina que não pára de falar com o namorado ao telefone, uma pessoa que me surpreendeu fazendo esporte e que é tão carinhosa que chega a mimar a gente. Uma pessoa que quando fica nervosa chega a ser arrogante e uma profissional que encontrou o gosto de escrever para economia e se sai muito bem. Uma amiga que vou levar para o resto da vida. Obrigada pelas vezes em que me ouviu.
Saudade é o que sentirei da sonhadora, aquela que deseja um lindo casamento para marcar sua vida e que está preste a conseguir. Uma moça engraçada 24 horas por dia, que deveria ampliar seus horizontes, ser mais aplicada nos estudos, apesar de ter boas notas. Uma amiga sem coordenação alguma para dançar. Aquela que com certeza será mãe de gêmeos e será uma daquelas que mimará até dizer chega. Agradeço a Deus por ter você em minha vida. Ela é a mãe do Henrico.
Vocês são muitos especiais.
Bom, trabalhar com vocês foi muito importante pra mim e apesar da distância, natural, levarei sempre nossas histórias em meu coração.
Obrigada a todos vocês e ao chefe que mesmo depois da estagiária sair por quase um mês, a deixou voltar sem ressentimentos. Como todos dizem: ‘Sr. João tem um grande coração’.
Beijos, abraços, saúde e sucesso a todos.
3 comentários:
Vc me fez chorar de novo Fê! Obrigada pelas palavras amigas, e muito sucesso na VIDA. Vc escreve muito bem. Eu gostaria de te vê de novo dentro de uma REDAÇÃO, em São Paulo ou no Rio.
Experimente de tudo e vá onde seu coração a guiar.
Como diz a Cida, Tecnologia tb sente saudade tá... Ta certo q nao arrumei seu computador, rsrsrs... mas ainda te perdôo tá.. rsrsrs.. beijao..
r que por uma foto eu sumo e apareço do nada né..iaoiahoaioaoha
abraço
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